segunda-feira, 9 de maio de 2011

«Quem é você para contar as estrelas? Quem é você para dizer que tem medo? Quem é você para sentir frio? Quem é você para me odiar? Quem é você para medir as minhas palavras? Quem é você para dizer o que devo ou não fazer? Quem é você?
  Juro que não te conheço. Por mais tempo em que passamos juntos, por mais dias, que chorei ao teu lado e noites, que te aqueci, posso dizer com toda certeza, que não te conheço!
  A verdade é que você nunca me amou, simplesmente fingia acreditar que estava feliz comigo. Mas não estava! Nunca esteve! Apenas queria se sentir como uma fotografia velha, instantânea, e corroída pela dor do tempo. Se não sabe o que amar, nunca julgue o amor!
  Pensou que no fim, iria sentir tua falta, clamar o teu abraço, e me culpar pela tua morte? Mas não! Não devo me culpar pelo que aconteceu. Você sempre me dizia: a vida é do jeito que tem que ser, e tudo tem seu fim... É a vida foi pra você, do jeito que você sempre sonhou, do jeito que você mais implorou... 
 Hoje estou aqui não por você, mas pela minha consciência. Pois você não passou de uma mentira. Uma perfeita mentira na minha vida.»

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